Arlequins
28 de outubro de 2006
Traquinices e fofocas, aí estão eles, os arlequins.
Satisfação, alegria, risos fáceis - são o símbolo da sua figura.
Estamos a referir-nos especialmente a situações positivas e não aos aspectos negativos dos abusos, da intriga fácil, para produto jocoso sobre os incautos ou os simples de boa-fé.
Falamos da capacidade de desanuviar tristezas, angústias, com palavras e gestos simples, bem humorados e graciosos.
Desses que embelezam e agradam até o ar em que circulam.
Falamos dessas pessoas que têm charme natural de agradar, não pela bajulação ou ilusão mas pela realidade da sua boa disposição para a vida, com todos os seus pormenores.
Referimo-nos à capacidade de atenuar a rigidez do desagradável.
Da capacidade de incutir um sorriso em semblantes imóveis, de monotonia sem esperança.
Hoje em dia em que a lágrima corre fácil, em que a angústia e o desespero se juntaram, faz falta uma luz de esperança em dias de progresso.
A esperança é o princípio da mudança. É um poder da inércia.
É, como se diz hoje, um verdadeiro e poderoso "motor de busca".
Pois todos os dias, e todos os instantes dos dias, são momentos de promover a nossa felicidade.
E, se conseguirmos ser assim tão melhores, promover também a felicidade dos outros - os que nos rodeiam e os que existem desconhecidos, mais além.
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