Opções
21 de outubro de 2006
Um edifício enorme, com parque de estacionamento e anexos. Um quarteirão inteiro.
São tudo escritórios e armazéns de materiais e manutenção.
As chefias não são propriamente responsáveis, mas sim escolhidas por qualidades que não de trabalho.
E há centenas de outros que trabalham mesmo e outros que se escusam em recados e consultas e sei lá que mais que os afasta do local de trabalho.
São questões de produção que resta responder conscientemente, mas até lá é um lugar de convívio e de trabalho.
Até lá a concorrência pelo ordenado, viagens e todas as benesses que se possam acumular extra-imposto são o móbil do dia-a-dia de cada um.
Actualmente assiste-se à valorização de uma carreira profissional sem limites.
A família, os amigos, tudo o que respeita à vida do indivíduo, mais a casa, o carro, o estilo, a figura, o comportamento, a educação, a moral e até os pequenos hábitos diários, sucumbem ao poder de primazia da carreira profissional.
E depois da carreira, que pode não chegar ao topo, não sobra nada, nem uma brisa do que se poderia desfrutar da vida.
Opções que todos temos direito de fazer por nós próprios.
O seu valor e o peso que têm nas nossas vidas é que, por vezes, nos ultrapassa e pode ter a capacidade de hipotecar a nossa felicidade.
A felicidade da nossa paz interior.
A felicidade da nossa casa e da nossa família, dos nossos melhores amores.
A tranquilidade do nosso sono.
Porque todos deveríamos merecer-nos sonhos felizes. Acordados ou a dormir.
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