Escritos de Eva

Aqui Eva escreve o que sonha e - talvez - não só. Não tem interesses de qualquer tipo nem alinhamento com sociologias, política, religião ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Estes escritos podem servir de receita para momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Alguns poemas ou textos... Algumas imagens ou fotos... Mulheres e homens, crianças e idosos podem ler Eva e comentar dando a sua opinião.

2006-10-11

Moda

11 de outubro de 2006

Procurando sapatos. Sapatos de mulher.

Mundo diferente de procurar sapatos de homem ou rapaz.
Lojas e lojas. Modelos e modelos. Saltos e meios saltos.

Saltos altos, muito altos, baixos, cunhas, rasos, sei lá...
E cores? Bem, parecem saídos de paletas de tintas para pinturas.

Dos ornamentos então... nem falar.
Com metais, couros, camurça - fivelas e fivelinhas; tiras e cores contrastantes. Fitas que se enrolam perna acima. Solas luminosas. Há de tudo em todos os números.
Mas escolher... muito difícil. Se prefere um modelo, não tem a cor.

Se tem o modelo e a cor, não tem o número. Ou então, o salto não interessa.
Portanto a escolha torna-se difícil pela variedade e mais ainda pela conjugação das particularidades.
E depois vem o preço que, geralmente, estraga todas as condições anteriores.
Agora comparemos com sapatos masculinos.

As cores resumem-se a duas ou três e pouquíssima graduação de tonalidades.
Ou são de atacadores, ou de fivela, ou pala. Sola de borracha ou de couro.
Pronto! Se tem o número e o preço acertado, na segunda loja - máximo - estão comprados.
O mesmo contraste para menina e menino. Rapariga ou rapaz..
Hoje, no seguimento de isto tudo, fomos a uma loja que passou por obras de remodelação.

Modernice aqui e ali. Nada de especial.
Ohh! Tem de especial sim. A secção de homem desapareceu.

Agora só tem criança e jovens unisexo, e senhoras logo no rés-do-chão.
Há menos homens ou eles compram efectivamente menos...
Se calhar as modas femininas deveriam ser menos variadas e de melhor qualidade.
Se calhar... ah, já não sei o que digo e deve ser o cansaço a falar...