Escritos de Eva

Aqui Eva escreve o que sonha e - talvez - não só. Não tem interesses de qualquer tipo nem alinhamento com sociologias, política, religião ou crenças conformes às instituições que conhecemos. Estes escritos podem servir de receita para momentos de leveza, felicidade ou inspiração para melhorar cada dia com bons pensamentos. Alguns poemas ou textos... Algumas imagens ou fotos... Mulheres e homens, crianças e idosos podem ler Eva e comentar dando a sua opinião.

2006-10-04

Sonhar

4 de outubro de 2006

Crianças ao colo das mães. Outras crianças deitadas em camas de hospital.
Também há mães deitadas com os filhos de pé, junto delas, sem perceber porque elas não se mexem.
Eram imagens de uma reportagem de África, mas podem ser de muitos outros lugares.

A Cruz Vermelha faz os possíveis. Se calhar, até os impossíveis.
Dá vontade de sonhar. Sonhar que todos nós, que estamos melhor, poderíamos oferecer o melhor de nós mesmos - amor, carinho, ideias sobre cuidados de higiene ao céu que nos ilumina, às nuvens, às estrelas, ao sol e à lua, às chuvas...
E manter a esperança que todos eles levassem as nossas ofertas aos que realmente necessitam.
E pudessem todos sentir, caindo como chuva, essas benesses. E saciarem a sede. E a fome. E os frios.
E pudessem sarar os medos e os problemas.
Assim como as doenças pudessem curar-se e pessoas pudessem melhorar ainda antes de estarem doentes.

E os médicos poderiam descansar.
Desejar que as aldeias bem dirigidas aparecessem e organizassem a família e lhes ensinassem os cuidados de higiene. E a água e o sabão fossem abundantes.
Todos pudessem descansar e trabalhar em condições de progresso.
E os países com manias de guerra e ataques nucleares, usassem esse dinheiro para o progresso de todos.

E os que sabem, ensinassem os que desconhecem.
E à volta do planeta todos dessem as mãos, como se via num anúncio.
E todos acreditassem que já passaram 2000 anos sobre os ensinamentos de Jesus, mesmo que não pareça nada.
E todos olhassem para si mesmos e analisassem a sua própria evolução desses registos de moral ao próximo, e se auto-colocassem numa escala a partir do ano zero.
E todos pudessem fazer algo pelo seu dia e por um papel mais activo pelo próximo
mais próximo.
E, amanhã, pelo próximo mais longe.