Serenidade
25 de setembro de 2006
Chove chuva - aguaceiros que molham completamente os que confiam que ainda é Verão.
Os dias ainda são quentes, mas mais pequenos e com um vento algo fresco e desagradável.
O mar está cinza e a areia escureceu. A natureza está a mudar as suas cores.
As pessoas mudam também as suas rotinas, aligeiram o passo, levam casacos de malha e sapatos mais fortes.
Uma rapariga prepara o seu éden - ou o seu cantinho de repouso.
Aquele sítio que todos temos (ou desejamos ter) e para onde vamos, na realidade ou mentalmente, quando queremos estar sozinhos.
Nós connosco - só eu mais eu - de acordo comigo mesmo.
Não, não! Não é em fuga da realidade.
É descansar em serenidade a moralidade do próprio ser, da confusão do dia-a-dia.
Sair dessa confusão e corrigir em si atitudes de competição - conveniência - anulação ou omissão para não ter o trabalho de discutir outras opiniões...
Pois é, mas esse lugar precisa também ser renovado todas as estações.
Ser actualizado sempre em concordância com o mundo exterior.
Serenidade de ser, mas renascendo todos os dias para o melhor mundo de si próprio.
E essa paz de si mesmo espraia-se depois como uma aura projectada da sua figura.
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