O equilíbrio
21 setembro de 2006
Hora de acordar. Hora de escola. Hora de trabalho.
Hora de refeições. Hora de família. Hora de dormir.
Horário completo e, na maior parte das vezes, sem hora para nós próprios.
O desfalque vai-se acentuando mais e mais.
Para equilibrar sobrevêm a amargura e a depressão.
A pena de si próprio e da sua própria vida.
Alguns há que conseguem não sentir nada disto e sim a satisfação de serem úteis aos outros.
Tão simples como isso. Chamo-lhes pirâmides de amor.
Mas são poucos. Oh! pouquíssimos.
A maior parte equilibra o tal desequilíbrio com vícios, vaidades, mau-génio sobretudo em casa e junto dos seus.
De qualquer modo a melancolia pela vida torna-se a top-sensação.
A indústria farmacêutica avança com os calmantes e os antidepressivos.
Os psicólogos avançam com a entrega do paciente a mais horas ao trabalho e à carreira para manter a cabeça distraída - logo, aparece também mais dinheiro para gastos, mas sem tempo algum para o lazer.
Mas pode comprar a alegria na família pelo conforto e luxos.
EQUILÍBRIO - pode e deve adquirir-se.
O modo depende da persistência de cada um.
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