A cor da felicidade
15 de setembro de 2006
Pés em sandálias a descer uma escada.
Calças curtas às flores e cabeça cheia de curiosidade mórbida.
Tudo e todos devora com olhos ávidos e desequilibrados.
Muito ao longe uma luz, talvez da mãe, pede uma oportunidade mais para as suas melhoras morais.
A luz estende-se ténue, por uma estrada deserta.
Parece ser o caminho do resto da sua vida. É uma estrada seca e mal iluminada.
Falta-lhe paisagem, cor e muita caridade. A começar por si própria que, como essa estrada, está seca e árida.
Precisa irrigar a sua vida, doseá-la de amor pela sua própria família e lar. Pelos conhecidos e até desconhecidos que se cruzam com ela.
Precisa fazer tocar as cordas da sensibilidade pela felicidade dos outros. Todos os outros.
À semelhança dos poetas, também lhe damos o recado essencial: "põe um pouco de amor em tudo o que fazes" e a tua vida - todas as vidas - terão mais cor.
A cor da felicidade.
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