O tempo
8 de setembro de 2006
Repartições e papéis e papéis, para tratar, assinar, pagar...
Um casal jovem a braços com despesas. Despesas do dia, do mês.
Dos impostos, das licenças, da saúde. Da saúde dentária (ortodôncia, etc.) que estão sempre à parte nos seguros de saúde e outros tipos de sistemas.
E dobram as responsabilidades. E os dias parecem dobrar no seu carrego.
Os casamentos e as famílias que se formam são apanhadas nesta onda de deveres.
Os amores ressentem-se neste quotidiano sofredor.
Os olhos atiram pensamentos errados para outros e outros terceiros, quantos...
E os casamentos vão finando nas famílias.
Os jovens não reparam que tudo é passageiro.
Ainda não tiveram tempo para experimentar que tudo vai e volta - o bom e o mau.
Que a vida roda sempre, atraindo os desejos mais profundos.
Que o tempo da vida nem sempre coincide com o tempo que o desejo quer desejável.
Que o tempo só o tempo tem.
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