A espera do amor eterno
4 de setembro de 2006
Uma mulher bonita apesar dos cinquenta e tais anos. Roliça e sempre tão arranjada de cabelo, maquilhagem e roupa, que parece sempre mais elegante.
Um homem alto espera-a ao longe, com paciência. E ela demora-se.
Demora-se em ilusões algo fanáticas de ser a tentação de outros maridos. Ou maridos de outras.
Demora-se na tentativa de intrigas entre amigos.
Demora-se em mézinhas irracionais.
Demora-se nos tratamentos que depois necessita para se desembaraçar dos resultados das mézinhas que elaborou.
Demora-se ainda mais a ser "imensamente" agradável ou vítima de pequenos-grandes problemas ou na aparência de desamparo e solidão.
Demora-se também muito nos olhares equívocos.
Mas ele espera ainda com mais paciência e tolerância. Pede ajuda sem nada pedir.
Oferece-lhe o seu braço amigo e o seu amor eterno.
Ela começa finalmente a vislumbrá-lo mas o seu caminhar não é muito fácil.
O problema é que a verdade está no seu encalço e o seu próximo caminhar vai ter que ser honesto e verdadeiro consigo mesma.
Ele já lhe consegue acenar.
Ela finalmente decide ir nessa direcção.
Felicidades!
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