Desejos
29 de julho de 2006
Ponto de encontro. Encontro de poucos em nome de muitos.
Todos querem falar. O tema das conversas torna-se convergente – é sobre o desejo.
A capacidade de desejar algo melhor para a própria vivência e para a felicidade dos que lhe são próximos.
A capacidade de alguns desejarem bem e de outros nem sequer conseguirem fazer uma pausa de paciência e bondade nas suas vidas tão apressadas e ao mesmo tempo tão presas de movimentos de libertação da rotina instalada.
Desejos conscientemente sentidos de ser como as aves que voam sem olhar para o que já passou.
Desejos de ser como as flores do campo que apenas nascem e brilham para o Sol de cada dia.
Desejos de ser como as árvores que até no mesmo lugar se erguem orgulhosas das suas folhas novas para os céus.
Desejos de ser como as águas dos rios que se dirigem para o mar e aí conseguirem fazer parte da unidade maior das águas no planeta.
Desejos de guiar os seus mais queridos na segurança da integridade e verdade pela vida fora.
Desejos de transformação constante como as pedras preciosas que se debatem e lascam até brilharem.
Desejos de ser melhor a cada dia que nasce o sol.
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