O grão de areia
27 de julho de 2006
O erro e a dor são comparáveis ao grão de areia nas ostras.
Ou às tempestades, no caso de serem mais gravosos os erros.
Nas ostras o grão de areia é encontrado e envolvido com toda a sua "seiva" até se transformar numa pérola.
Nas tempestades, os raios e trovões limpam e afastam os excedentes que impedem a harmonia da natureza.
A seguir vem a bonança, tão valiosa quanto desejada.
É assim que em qualquer situação menos agradável, temos a possibilidade de aprender com a dor que essa situação nos causa. Ou com o erro, se o conseguirmos enfrentar e identificá-lo como tal.
Dessa aprendizagem podemos reagir com estados de amargura e desilusão que nos "atiram para o chão" da nossa existência.
Ou podemos reagir às primeiras sensações, sempre contraditórias, e analisá-las projectando-as ao encontro da verdade e da integridade.
Dessa projecção limpamos da memória o que é desnecessário, enriquecendo-nos quanto possível, de modo a transferir as reacções para q.b.
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