Repartições
19 de outubro de 2006
Uma casa na colina ou a casa da colina.
Parece não passar de um sonho de tão complicadas que são as leis administrativas.
As leis são necessárias para ordenar pessoas, direitos e deveres e todas as coisas para que servem efectivamente.
Serão então as pessoas que delas se servem que as complicam na sua aplicação?
Alguma razão haverá para dar esta impressão.
Será questão de dinheiros que sobram ou que faltam ou será falta de vontade para resolver?
Às vezes há sonhos tão simples que se tornam complicados, talvez porque não estão no tempo certo de serem resolvidos ou porque falha a imaginação...
Seja de que modo seja, as leis não estão lá muito pelas necessidades das pessoas.
As repartições, nem pensar. Ainda pior.
Vamos uma e outra vez para resolver o mesmo.
Não que os empregados sejam antipáticos mas geralmente não resolvem e, outras vezes, ainda complicam bastante.
Profissão sem dúvida ingrata.
Não queria falar na quantidade de impressos e papéis, mas não consigo.
É perfeitamente indescritível o número de assinaturas e carimbos que se devem apresentar em duplicado. E ainda mais que isso.
As pessoas já vão desconfiadas para as repartições.
Ao contrário das farmácias onde se espera e paga a bom preço por remédios que se espera sejam para melhorar os sintomas.
Nas repartições espera-se, paga-se e não se sabe bem para quê.
No meio de tanta conversa inútil, ouvi dizer que as leis dos homens são cópia das leis de Deus.
Cruz, credo! Deus nos acuda... e melhores dias virão!
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