Antes tarde que nunca
10 de março de 2007
Famílias numerosas ou pequenas.
Discórdias e desavenças fazem parte de quem tem interesses comuns e opiniões diferentes.
Sempre que possível, devem estabelecer regras de respeito mútuo.
Senão, não se resolve nada, mas as discórdias aumentam e todos soçobram entre indiferença e raivas.
Por vezes é precisamente em família que temos falta de regras de boa conduta.
Não se percebe bem porquê, em virtude de serem geralmente aqueles que nos acompanham mais tempo e estão mais próximos de nós.
As partilhas sofrem, geralmente, deste desassossego de emoções e atitudes.
É por essa razão que a nossa função é importante, como catalisadores de todos esses problemas.
- Ficamos com os contactos de todos e quando tivermos os papéis para assinarem, nós contactamos.
- Mais ou menos um mês. Depois seguem, para as repartições, os registos já individualizados das propriedades.
De saída e na rua, entre pais, filhos, sobrinhos e primos há uma impressão comum que teria sido mais barato um entendimento entre eles, sem advogados.
A discussão que tiveram ali, de modo cordato e elegante, poderia ter existido das outras vezes (inúmeras vezes) que se encontraram e que até estragaram o sono e os dias seguintes em preocupações fantasiosas.
Os números até são os mesmos. Eram dados pelo valor patrimonial e depois era só ter dividido por todos, com honestidade e igualdade de circunstâncias e equivalências.
Tinham entretanto aprendido, à força, os valores da honestidade, do respeito mútuo e da harmonia, que voltaram a sentir uns pelos outros.
Antes tarde que nunca.
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