Noutros planos
3 de março de 2007
Festa de reencontro.
Flores, chocolates, lanches, aperitivos, brincadeiras e alegrias entre as famílias. Passou uma eternidade desde a última vez que estiveram juntos.
Os papéis eram diferentes, as casas e as vidas também.
As famílias, hoje, estão - digamos - misturadas em relação ao ontem longínquo.
Depois dos primeiros esforços de reconciliação, as famílias voltam a conviver com alegria sã.
Até os animais de afeição e companhia, se esforçam para se entenderem, mesmo quando isso é contra a sua natureza.
Isto é, apesar de, pela sua natureza, serem inimigos.
Mas vale o esforço duma disciplina para não deixar de ter a companhia dos donos.
O problema surge quando essa disciplina falha, nem que seja um instante, pois há logo uma enorme vontade de se caçarem uns aos outros.
Os donos, sempre vigilantes, ajudam-nos a evoluir e a respeitarem-se mutuamente, apesar das suas diferenças.
Os impulsos são, evidentemente, sentimentos primários e, como tal, sujeitos à evolução para atingir o seu objectivo último, que é a sensação de serenidade perante todas as coisas;
a consciência de que tudo se altera a cada momento e que resta sempre o trilho da conduta certa e do pensar correcto.
Resta a integridade pessoal e de grupo.
Resta a luz da paz nos corações de todos.
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