Tudo passa
1 de março de 2007
Bandeiras amarelas com letras cinza, fazem algum barulho nos mastros por causa do vento.
Devem ter sido amarelo forte e letras pretas porque os dizeres lembram as habituais das corridas de carros.
O que antes deve ter sido cheio de movimento e energia de vida, hoje está fechado e abandonado.
Os tempos, as épocas - tudo passa.
Nada é permanente nas nossas vidas a não ser a existência do nosso ser.
Passamos os dias a dar tanta, ou demasiada, importância a pormenores...
Outras vezes, damos importância a coisas que realmente têm alguma, como os nossos compromissos.
Podemos alargar o leque da nossa consciência para o que nos rodeia, atendendo a critérios de selecção mais apurados para dedicar às nossas preocupações e sentimentos.
Em média preocupamo-nos o dobro do que precisamos, em intensidade, e no triplo das razões que deveríamos, e ainda conseguimos desleixar outras tantas.
Para melhor saúde do nosso sistema nervoso impõe-se uma selecção de interesses mais puros, no nosso modo de viver.
Mais saúde seleccionando também bebidas, alimentos e até na disciplina dos horários em que os ingerimos.
Mais exercício e agilidade no dia-a-dia, tentando equilibrar os tempos de posturas obrigatórias pelo tipo de trabalho e, muitas vezes, erradas.
Mais bem estar para nós mesmos, de modo natural (através da natureza), na convicção de que tudo o que nos rodeia é passageiro e que a relevância das coisas importantes é constantemente transferida.
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