A ver o céu
24 de fevereiro de 2007
Céu azul. Umas nuvens pequenas, aqui e além, passam a boa velocidade embora o vento sopre apenas devagarinho.
Só se vê o céu e os seus cambiantes. Ah! e ouve-se músicas e conversas.
- Olha, e se viesses ajudar por baixo desse céu?
- Não se pode descansar um pouquinho que seja!
- Então não pode? Mas deixar o trabalho só para os outros e ficar deitada "a olhar para o céu azul com nuvens...", francamente!
- Pronto! Pára as lamúrias que já aqui estou.
- Não te atrases então. Agora olha para a terra que pisas e leva estas coisas. Obrigado desde já!
- Só a bola é necessária. Para que é o resto?
- O resto é para todo o tempo que não estamos a jogar. Sempre são quatro dias por aqui!
- Pois, ideias diferentes dizem que fazem um mundo melhor. Ou pior, se pensarmos nos países em guerra. Ou guerrilha - nem sei o que é pior!
- O melhor eu sei: é a paz e o progresso para todos, independentemente da raça e condição. Bom, com todos a dar uma mãozinha, fica tudo arrumado e ainda se almoça a horas.
- Já posso voltar a olhar para o céu, então!
- Poder, podes e já agora explica-nos porquê - para sabermos se vale a pena seguir o exemplo.
- Ora, ora! Porque quando o olho, fico nas nuvens!
- Mas tu estás sempre nas nuvens. Se calhar, já tens o céu dentro de ti.
- Quem sabe, sabe!
- Presunçosa! Era a brincar...
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