Perdidos no nevoeiro
11 de junho de 2007
- Perdidos no nevoeiro! Não se vê nada e já não sabemos dos outros.
- Lembram-se daqueles versos «caminhante, não há caminho. O caminho faz-se ao andar»? Pois é o que este nevoeiro me lembra. Já nem sei há quanto tempo aqui andamos! Aliás, nem sei onde é o aqui! Seguimos o que nos parece ser “sempre em frente” e logo se verá...
- Ali! Ao longe! Parece haver alguma claridade. Vamos!
- Vamos, pois! Temos que ter sempre esperança. Há sempre possibilidades de melhorar!
- Resta saber quando…
- Se nos falta a esperança, nem damos pelo quando…
- Olhem que está mesmo outra luz por trás daquela árvore grande!
- Nem dá para acreditar! É um vale! E a poucos metros! E parece banhado de sol!
- Parece e está! É verdade que o sol já se está a pôr mas amanhã virá um novo dia, de novo o sol, e poderemos seguir viagem! Agora até se vê onde pomos os pés! E o céu tem um rosa digno de uma fotografia, para o lembrarmos sempre assim. Agora é rosa e alaranjado, e continua belo! Parece um oásis no meio dos nossos dias. Deixem-me ficar aqui uns minutos para me recordar da cor da esperança que este céu me dá!
- Olha, está ali o outro grupo! Parecem tão felizes quanto nós.
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