Quem não pode, não tem!
5 de abril de 2007
Toldo a proteger a entrada de um café.
- Vamos lá, está mesmo a apetecer qualquer coisa quente!
- Nem penses, não temos dinheiro!
- Então vamos lá dentro só um pouquinho, para aquecer!
- E dizemos o quê?
- Sei lá! Procuramos alguém e como não está, saímos!
- Que disparate!
- Apetece-me tanto um calorzinho! Estou gelada!
- Estás sempre gelada, haja calor ou frio.
- Então vou eu… Uma vergonha! Não estava ninguém e, ainda por cima, não estava aquecido!
- Palerma! Vamos mas é caminhar mais depressa e na direcção de casa, que havemos de chegar lá bem quentes!
- Que remédio! Mas olha que apetecia mesmo uma coisa quente. Uma torradinha e um leite com chocolate.
- Nem penses! Quem não pode, não tem! Quanto mais pensas, mais queres!
Pensa em algo útil como, por exemplo, onde estamos? Desta vez, acho que nos perdemos mesmo! Tu e as tuas caminhadas “à aventura”! E depois ainda queres torradas e chocolate, com a carteira em casa.
- Mas que mau feitio! Vou mas é descansar aqui e pode ser que consigamos orientar-nos.
- Também podíamos perguntar a quem passa. E ao primeiro que passar porque também estou cansada!
... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ... ...
- Se forem por esse caminho estreito, cortam imensos quilómetros e estão lá daqui a uns minutos.
- Vês que até pessoas de aspecto carrancudo gostam de ser úteis?
- Sim sim, vamos mas é andando para casa.
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