Pareceu-me...
28 de março de 2007
Senti um pequeno solavanco, digamos assim.
Depois, não percebi se estava pesada ou, pelo contrário, leve como uma pena.
Pareceu-me ver uma mão estendida, muito brilhante, até fazia mal à vista o brilho daquela imagem.
Apoiada nessa mão fui capaz de andar e chegar a uma espécie de sala ou salão, pois as dimensões eram enormes.
A entrada era estreita.
Toda essa sala brilhava de luz e em cores do azul claro ao branco.
Os reflexos, por vezes, eram amarelados ou creme.
Ao entrar, a admiração deu lugar a uma vontade de não sair mais dali.
Cansada, tentei sentar-me no chão que, aliás, não se distinguia do resto.
Portanto, acomodei-me como me pareceu possível.
Não sei quanto tempo estive assim, porque pareceu que me acordavam ao de leve, no ombro.
Era outra vez aquela imagem brilhante, que me sorria e me dava outra vez a mão.
Agora ouvia distintamente uma música.
A música transformou-se em canção e a canção em vozes, muito perto de mim.
Mesmo muito perto, junto à minha cabeça e diziam para eu tentar acordar e o que sentia.
Sem esperar pela minha resposta, as vozes eram já só uma voz calma, que me falava de ter passado algum tempo inconsciente e querer saber se podia dizer o meu nome, porque no carro não encontravam qualquer identificação.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home