Máscaras
20 de março de 2007
Hoje é almoço conjunto.
Nestes dias de reunião de pessoas com trabalho semelhante mas educações tão diferentes, há sempre alguns problemas.
O ambiente é tenso e as pessoas parecem mais numa reunião de máscaras que a almoçar, tentando dizer sempre o conveniente e sorrindo.
Sorrindo sempre.
Não são conversas fiáveis, pois só se pretende alcançar um objectivo profissional e pessoal.
Tanta conveniência individual pode ensombrar até o sol.
Esperamos todos, enquanto olhamos uns para os outros, pela liberdade do fim do almoço-reunião.
Esperamos também que chegue o dia em que o trabalho possa ser resolvido de «coração nas mãos», com franqueza e colocando ideias de produção em equilíbrio com o bem-estar da amizade entre as pessoas.
Sendo o homem um ser inteligente, essa condição deveria colocá-lo acima da condição animal, em vez de defender o lugar melhor só para os mais fortes.
Os mais fortes deveriam, até, usar a sua posição para proteger os mais fracos.
E lembrar sempre que fama e fortuna não são nada, se não forem usadas em favor dos que nada têm.
Ensinando-os a melhorarem a sua condição na qualidade do trabalho e da gestão das suas coisas.
Elogios só para o que nasce de modo espontâneo na natureza, um nascer perfeito sem a interferência do homem.
O dever de cada um em prol da sociedade e da evolução, é também um direito à verdadeira felicidade.
A felicidade de querer ver os outros tão felizes quanto a si próprio.
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