Esperança e lucidez
26 de março de 2007
No geral, os acertos financeiros correm mal para as classes baixa e média.
Os impostos são altíssimos para quem trabalha, e os descontos e as contribuições são demasiado pesados para quem já não trabalha.
A desilusão e o desespero adquirem grandes proporções nos sentimentos das pessoas.
São dívidas que não podem pagar, mas não são de luxos, nem de nada que se pareça.
São dívidas da casa onde se mora com a família; ou de alimentação ou remédios; ou de água e electricidade…
Enfim, não há dinheiro para as necessidades básicas.
Mesmo que se tenha algo de seu para vender ou negociar, não há quem tenha para pagar.
A crise é enorme, até os negócios por conta própria vão à falência.
Resta, como sempre, a esperança e que, nesta altura, tem que ser grande.
Uma esperança grande como o céu.
Esperança também se confunde com fé.
Fé em algo superior a nós, que possa inspirar-nos o que devemos fazer.
Fé em que sendo hoje tudo tão difícil, podendo parecer até impossível, possa no amanhã, transformar-se tudo em algo bom.
Devemos também merecer essa transformação e ter coragem para enfrentar a crise com lucidez… e paciência!
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