Exacta...mente
4 de abril de 2007
- Aquele que ali vai é o meu marido!
- Não pode ser. Ele não está por aqui! Está a trabalhar!
- Então eu não haveria de conhecer o meu marido?
- Digo-te que não é ele!
- Olha lá, se é o meu marido, quem é que sabe dele?
- Serias tu. Mas como a tua vista já não vê bem, estás a confundir as pessoas.
- Não estou nada! Aquele modo de andar, a figura e… olha, aquele casaco é o dele.
- Ai, ai, ai! Telefona-lhe a ver se aquele ali atende ou se atende noutro lado!
- Olá! Onde estás? Ainda? Não, só queria saber onde estavas…
- Eu não te disse? É por essas e por outras que ocorrem as difamações a pessoas de bem.
- Eu não estava a difamar ninguém! Até estava feliz de o poder encontrar assim, a meio do dia, de surpresa.
- Tu não o fizeste mas outros, mais impulsivos, poderiam não poder, ou querer, confirmar. E há pessoas muito parecidas. E casacos iguais…
- ‘tá bem, é preciso confirmar sempre o que parece ser, se não as ilusões podem tomar conta da mente!
- Exacta…mente.
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