A casa e o lar
21 de abril de 2007
“Lar, doce lar”.
Habituamo-nos às palavras e muitos de nós ainda não reparámos que, quando já estamos perto da zona da nossa casa, o nosso coração bate mais depressa.
Muitos só o reconhecem quando vão trabalhar para longe ou quando têm que se afastar por qualquer razão.
A verdade é que a nossa casa tem um sentido de confiança, de segurança e aconchego familiar, que fazem parte da nossa vida.
E, talvez por isso mesmo, não lhe damos muita importância, a não ser quando nos afastamos o suficiente para lhe sentir a falta.
No geral, há a vontade de ter casas maiores e melhores, mas o nosso bem-estar está onde está a nossa família mais chegada.
Os amigos são também importantes mas são sazonais. Isto é, permanecem perto de nós enquanto as condições que nos aproximam se mantiverem.
De contrário, as visitas e os encontros são mais espaçados e “distraídos”.
Resumindo, seja pelo que seja, acaba sempre por ser o sentimento comum que une as pessoas a outras pessoas, ou lugares.
Sentimentos esses de amor, nas suas variantes de compaixão, compreensão, bondade, carinho ou enamoramento, consoante o que motiva cada pessoa.
Tentar contrariar este facto, que é até instintivo para a felicidade de si mesmo, é uma pena.
Não são os interesses materiais que dão paz e felicidade ao nosso coração.
A beleza faz sonhar com mais beleza, o amor fraterno faz desejar o bem e felicidade de todos.
Um lar faz desejar, pelo menos, uma casa para os menos afortunados.
1 Comments:
obrigada também... beijocas
Enviar um comentário
<< Home