Temporal
4 de dezembro de 2006
Vento, chuva, águas revoltas, céu cinza e frio. É um dia de temporal e prenuncia uma noite longa, como todas as de temporal.
Nestes dias desagradáveis, quatro paredes são um abrigo desejado, sejam da nossa casa ou do trabalho.
Nestes dias, quem tem que trabalhar ao ar livre está mais desprotegido e, muitas vezes, tem que esperar inactivo até que a tempestade amaine.
A força da natureza é de respeitar.
Muitas vezes, põe à prova a nossa paciência ou facilita-nos a vida outras tantas.
Nos animais, os doentes ou crias pequenas são os que mais sentem estas durezas e muitas vidas não resistem.
É a esperança que tudo passa, a convicção que o sol virá outra vez aquecer-nos que nos prepara para esperar.
Novos dias sirvam para nos transformar, melhorar e sentir a união entre todos os seres.
A chuva agora passa nas janelas como um manto de água que voa, bate nos vidros e voa para longe.
Isso quer dizer que o vento aumentou.
Nestes dias faz-me ainda mais impressão os “sem abrigo”.
Resta desejar que um dia todos possam ter uma casa – mais ainda – um lar.
E que nem os ninhos dos pássaros resvalem dos ramos; pelo contrário, que as árvores os consigam abrigar ainda mais.
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