Músicas
1 de dezembro de 2006
Tango, ballet russo, danças de salão.
Músicas para amenizarmos os nossos dias e quereres. Nossos desejos e ambições por vezes sem futuro. Músicas de ritmo alegre, músicas só em ritmo de pancadas - porque a melodia se envergonha de aparecer pelo meio. Músicas de baladas e melodias que choram os sons.
- Já estou farta de tanta música!
- Mau, então escolheste curso de música a pensar que era sobre cabeleireiros?
- Engraçado... por uma vez na vida!
- Oh, oh!
- Eu vim para esta escola para aprender. Para os ouvir, ficava em casa, sem apanhar chuva.
- Nunca experimentaste fazer limpezas ou passar a ferro com música escolhida para essas tarefas?
- Deves estar a sonhar...
- Pois eu acho que até quando durmo os meus sonhos têm música. É como se eu e a música fôssemos uma só pessoa.
- Olha aquele anúncio, deixa ouvir... então, gostam? Foi composto por um amigo meu!
- Está cheio de efeitos de computador mas está lindo apesar da reunião de tantos estilos.
- Isso só prova que a arte é sublime; isto é, sublima os ditos estilos diferentes, podendo enriquecer os arranjos finais.
- A arte, quando é fruto de bom trabalho, é linda e ultrapassa as épocas, recriando-se sempre a ela mesma. Ou seja, sublima-se.
- Olha, agora vou sublimar-me com este bolo e um café.
- Nem posso ver isso!
- Porquê? Vai ser sublimação pura de trabalho, porque escolhi um bolo sem açucar e café amargo e vão saber-me "que nem gingas". Oh, se vão...
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