Liberdade de pensamento
24 de novembro de 2006
Hoje lembrei-me da banda desenhada do Quino, a Mafalda.
Às tantas ele inventa a Liberdade, uma miúda pequenina que tem dificuldade em crescer.
É evidente a simbologia com a liberdade dos povos e nações.
Mas também é evidente a dificuldade que a maior parte de nós, indivídualmente, tem em fazê-la crescer dentro de nós.
Porque a liberdade não é só para os povos.
A liberdade, em nós, reflecte-se nos nossos movimentos e também nos nossos pensamentos.
Pois, os pensamentos são livres, se não se amarrarem a preconceitos, a tradições, nem a inovações por serem moda.
A liberdade de pensamento vai mais além do "poder pensar o que se quiser que ninguém reclama".
Para poder pensar livremente temos que nos poder distanciar do acontecimento. E dos sentimentos que as situações geram em nós e que são diferentes a cada momento da vida.
Porque evoluímos a cada instante em que vivemos.
A nossa transformação mental é constante como o bater do coração.
Portanto o pensamento é livre se o libertarmos.
Pela análise de todas as condições e situações que enfrentamos diariamente, nos momentos maus e bons. Depois de disciplinarmos as nossas primeiras vontades de reacção (ou impulsos) em resposta a cada situação.
Depois de resolvermos pela lógica e através do amor, por nós e pelos outros, os nossos problemas.
Então os pensamentos evoluem livremente para a solução que mais convém a cada pessoa.
O pensamento livre estará sempre ajustado à resolução correcta de cada momento da nossa vida.
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