A paciência
18 de novembro de 2006
Por todo o lado notícias, a toda a hora, sobre intolerância e violência.
Estão sempre ligadas, seja intolerância política, religiosa, moral ou social.
Mas, por vezes, é difícil manter uma posição, o não ser "Maria vai com as outras" e o não ser intolerante.
Se quisermos levar uma ideia por diante, isso implica uma certa força de vontade e, logo, alguma intolerância.
À mesa chegam os cafés pedidos, porque os estudantes e intelectuais de várias gerações alimentam as suas ideias a café.
Não a frutas ou iogurtes, não. O café ilumina as ideias ou, simplesmente, acorda-as.
É sempre o mais barato, isso é que é!
Esta conversa já vai em três interlocutores, mas de conclusões vai a zeros.
Falávamos da intolerância que, no fundo, é um meio da vontade e da iniciativa.
Nem sempre! Se houver mais paciência que todo o resto, ela conduz suavemente o processo, naquela esperança e crença que tudo tem um tempo certo.
Um tempo acertado entre as várias ideias e vontades.
Como a hora que meio ano se atrasa e meio ano se adianta para estar em conformidade com parte do mundo.
Ganha o trabalho, a família, a instrução, o comércio, a indústria - enfim, o possível de modo a sintonizar as trocas de informação diárias entre uns e outros, sem o desgaste extra das energias em descanso.
Isto para conjugar de parte a parte os horários, entre os diferentes fusos e paralelos e meridianos.
Faltavas tu para harmonizar isto tudo. Então a paciência é a motivação da tolerância.
Fica bem assim, não fica?
Só falta o mundo inteiro saber desta conversa, neste cantinho do universo.
Porque não? Só é preciso ter a paciência de esperar que chegue ao meu computador...
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