Harmonia
11 de novembro de 2006
Ah, as gentes. São sempre uma surpresa.
Ora são piores, muito piores mesmo do que parecem, numa capa muito bem posta e conseguida ao longo de anos de treino.
Ora são fantásticas e maravilhosas, em pequenas figuras apagadas, como que a pedir desculpa por existirem.
No geral, as crianças são simples, nem num extremo nem noutro.
Algo deve portanto acontecer pelos anos fora.
Na escola, começam as forças exteriores a formatar os seres ainda tão novos.
E pela escola, universitárias e festas de amigos vão mostrando em quem se vão tornando esses adultos de amanhã.
No emprego e trabalho que escolhem, ou aceitam vem o resto da formatação.
A personalidade primeira ou fica latente, meio envergonhada, ou reflecte-se desproporcionada, em tudo o que a rodeia.
Os outros, vizinhos e amigos, desconhecidos, simples conhecidos, são levados por ondas de afinidade pois apenas existem enquanto são parecidos.
Os relacionamentos da família idem, são de afinidade. Ou a família divide-se de um ou outro modo.
Felizes daqueles que conseguem a harmonia da sua personalidade com a dos outros.
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