Fardas e ética
14 de dezembro de 2006
Fardas e profissões. As fardas, que estão mais uma vez na moda, ajudam a manter a roupa vulgar em bom estado.
As fardas têm ainda a vantagem do aspecto idóneo que dão a quem as usa e a elegância que as caracteriza, seja qual for o desenho do corpo que vestem.
É assim que os mais gordos ficam esbeltos, os mais baixos sobem de altura, os magros parecem peso médio e os altos mais vulgares.
A farda tem o significado de respeito. Contudo, vendo notícias agora observações de abusos perpetrados a coberto de fardas, parece que esse respeito se tornou um problema social.
É evidente que se "o hábito não faz o monge", a farda também não torna íntegro quem a usa.
E não será necessário usar uma farda para progredir na moral e na ética pessoal e social.
Tudo isto volta sempre ao princípio, ou à génese destas situações.
A essência é a educação pessoal.
Não propriamente a da família, apesar de ser uma ajuda inestimável.
Mas trata-se do esforço individual por si próprio.
Antes, até se chamava amor-próprio, mas parece ser um termo em desuso no presente.
Assim como o "orgulho" de ser se transformou em arrogância.
Parece ser tempo (mais que tempo) de recuperar estes termos e acrescentar "responsabilidade" a esta lista.
São três palavras que poderão ajudar a definir o futuro da humanidade.
Deseja-se tudo de bom e construtivo às novas gerações.
Mais uma vez, têm muito trabalho a fazer.
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