Os indispensáveis
11 de dezembro de 2006
Bombons e chocolate, doces e doçarias, são como os feriados; um prémio no meio da semana agitada do dia-a-dia.
O problema é o mesmo para os dois casos: nunca são demais.
E são sempre uma delícia.
Sentei-me na "minha" esplanada. Minha, porque costumo ir para lá quando posso.
O costume. Céu azul, pombos no largo, mães com crianças nos carrinhos a passear e a conversar com amigos e conhecidos.
Este país pode ter muitos problemas, mas tem um clima que não há igual.
Até quando chove é diferente. Continua a ser o "jardim à beira mar plantado " do poeta Camões.
Gente a passear ou apressados querendo fazer mil coisas ao mesmo tempo.
Uns, passam seguros de si e do seu charme.
Outros, verdadeiramente encantadores, são sempre os inseguros querendo ser melhores em cada dia.
Estes, que derramam o seu amor e carinho por quantos encontram - entre um sorriso amável ou uma abraço sentido - são sempre amorosos.
E são também sempre os mais carentes. É como se o mundo não necessitasse deles.
Mas, sem se aperceberem, eles é que são indispensáveis.
Para estes vai a minha admiração pois, no meio das guerras, conseguem ir em frente no seu caminho e sem desvios.
A sua insegurança se calhar é o motor que os mantém vigilantes na exigência para a sua evolução.
Bem hajam pela sua simplicidade e carinho de todos os dias.
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