8 de junho de 2006
Rosas, cravos, margaridas, camélias, lírios, jasmins, buganvílias, enfim... a representação de um jardim florido.
Hoje são os cravos que me chamam a atenção.
São brancos, ponteados de rosa-encarnado (rosa forte ou encarnado pálido, sei lá!).
Muitos, frescos e bonitos. Abertos e farfalhudos.
Juntam-se e do ramo formam um coração no chão, à soleira da porta.
Junto aos jasmins acabados de plantar.
Aqui ainda são só ramos meio-soltos, sem as flores brancas
(só estas "lançam o perfume" do jasmim).
São lindos e agora são novamente o começo de um jardim.
Tudo limpo e cheio de luz.
Uma vida espera. A outra esmera-se. Tudo por amor.
O amor não remove as montanhas da fé. Ele pode mais, até construir um mundo.
Um mundo novo.
Se calhar todos temos direito a esse mundo novo no meio de tantas conversas sobre deveres, direitos, obrigações e impostos.
Este pensamento cresce em esperança.
A esperança poderia ser do tamanho do céu.
Poderia, sim, que o céu é grande.
Convenientemente grande.
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