2 de junho de 2006
Praia cheia, a abarrotar de sol. Sol brilhante, quente.
Sol que faz neblina e ondas no mar.
Mar azul - mesmo azul simples, médio, nem claro nem escuro.
Azul - pronto! Sem ondas. Chegava à praia assim... suavemente.
De azul, ficava a água transparente e molhava os pés de todos por igual.
Fossem adultos, velhos, crianças.
Ou patas dos cães e gaivotas.
Algumas orelhas peludas e longas, de cães mimados, também se faziam alvo das águas.
Mas estas águas eram tão preguiçosas que nem os salpicavam nas corridas.
Só as orelhas esvoaçavam os pingos.
Um pensamento, uma paragem no tempo.
Tudo à espera. Tudo quieto, nem um som, nem um movimento.
Todos - pessoas e animais - pareciam desaparecer na paisagem de areia, mar e céu.
Todos transparentes.
Sem pensamentos, nem negros, nem coloridos de qualquer espécie.
Corpos transparentes, sem doenças.
Paisagem parada, sem pressas nem ritmos.
Um clique do sol.
Todos retomam o seu tempo.
Por um instante o tempo mudou e todos foram um único ser.
Unificados no planeta vivo.
Harmonioso e alegre.
Um dia de paz.
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