23 de maio de 2006
Coração de mãe. Muitos corações.
De dentro do coração, outros saem.
E voam brilhando e volteando nos céus.
À sua volta, flores. Dezenas de flores volteiam os corações.
O coração de mãe é único. Isto é, é de todas as mães.
Como o coração de pai é de todos os pais.
São gerações de dádiva. De bençãos e deveres.
E oh! como eles latejam e vibram com a felicidade dos filhos.
Mas também sabem chorar.
Lágrimas que correm em rio, sem ruído. Sozinhas.
Formando correntes de força. Orações de força pela piedade e abnegação do pedido.
Persistência na esperança que se transfere para uma fé crescente.
E a fé da crença é agora uma fé que reflecte desejo.
Desejo que se transfere também para a serena realidade que se enfrenta.
A acção é agora outra reacção.
A angústia cede à harmonia.
O céu é mais azul; a água mais pura.
A terra cheira outra vez a flores.
O coração adormece devagarinho.
Tudo se acalma.
A felicidade vem.
Por vezes de outro modo.
Inesperadamente nova.
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