13 de maio de 2006
A porta de entrada é de correr mas está aberta completamente.
O segurança que também dá informações está mais além a dar informações.
E mais informações.
Dou os bons dias e sigo. As coisas têm que ser tratadas.
Que bom, chega uma colega.
E o segurança sempre vem dar o recado, já nesta sala, pois antes não houve oportunidade.
Agora aproveita e toma o pequeno-almoço na sala.
Saímos e somos rodeadas de pedidos. Vamos respondendo conforme as possibilidades.
Há uma colega que não dá notícias vai para uma semana.
Outra que chega, mas explica que já chegou antes do horário e, entretanto, vai ter que sair.
A manhã complica-se.
Aparece a desaparecida que não disse nada porque não tinha nada para dizer.
As pessoas cruzam-se apressadas mas algo desorientadas.
Pedem ajudas e esclarecimentos.
Quase que confessam a sua própria vida no entretanto.
Depois ficam mais leves e conversam mais animadamente.
Ah, as pessoas... Parecem flores ora presas no chão, ora a esvoaçar na brisa ou a ir embora com o vento.
São bonitas estas flores. Até mudam de côr.
Às tantas formam colunas entrançadas com as cores do arco-íris.
Forma-se um novo céu.
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