8 de maio de 2006
A caminho da água caminhavam pela neve.
A imensa neve e aquele céu como não há igual - branco, amarelo, rosa, laranja.
Penachos amarelos a baloiçar conforme a andadura.
Os pequenos cinza esperam, pretensamente quietos.
Está na hora do banho e da comida.
A costa está livre. O sol brilha.
É aproveitar. Vou indo para norte.
Noutro lado, na colina verde, seguida do planalto, está ele observando tudo.
Sacode-se e relincha. Dispara a correr contra o vento.
Às vezes vira-se para ver onde estou.
Não percebo o que quer mostrar.
O céu aqui estava chuvoso mas as nuvens levantaram e o verde da vegetação brilha agora ao sol, que renasceu no azul do céu.
O vento continua a soprar.
Eu continuo, agora para leste.
Lâmpadas fazem-se ver, nas casas, acolhendo as famílias muitas vezes reunidas à mesa da refeição.
Flores voam.
O planeta fica abraçado a elas.
Flores de todas as cores envolvem-no.
Penso e desejo que seja para o libertarem de tanto mau-trato e desleixo.
É um planeta vivo.
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