1 de maio de 2006
Cheia de sono. Estou cansada e os olhos e o corpo querem descansar.
Mas a luz na paisagem tão negra. Não é forte, é uma luz suave. Como de alvorada. Cintilante entre árvores, rios, lagos. E mais árvores e planícies e montanhas.
Agora está tudo cinza. Um nevoeiro espesso.
Mesmo cerrado, a ponto de não distinguir o solo do céu, as árvores das estradas.
Mas pronto, já estou a chegar.
São estas as montanhas. São estes os vales e as estradas.
O sol vai alto mas ainda a neblina cobre a paisagem.
As flores estão a esticar-se. Não se vêem animais.
As pessoas estão a sair das casas para as ruas.
Falam, vendem, compram. Caminham apressadas.
As crianças parecem ir para a escola.
Do palácio abrem-se as portas e janelas, mas não sai ninguém.
De repente todo ele se ilumina com a tal luz suave.
E vai iluminando tudo e todos.
A alegria e a paz voltam.
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