29 de abril de 2006
Maltratada até em velha. E sempre serena.
Em paz. Sorrindo a todos.
Dons e bemaventuranças usados em desiquilíbrio.
Interesses por dinheiro onde não há trabalho valioso.
Interesses pessoais acima (oh, muito acima) dos familiares e sociais.
A tudo se sobrepondo.
Desgraçados dos bem avisados pois nem essa desculpa têm.
Conhecimento, esclarecimento, são sempre em todas as épocas, causas de felicidade e bem comum.
Serenamente, a velhinha existe.
É um exemplo de sofrimento calado, transmutado em amor e carinho para todos os que a rodeiam.
Desculpa todos os que agem mal pois só podem ser ignorantes.
Antes revoltava-me esta paz imensa que brotava dela.
Hoje que sei mais qualquer coisa, apetece-me recompensá-la.
Faço o possível e o mais que me lembre para defendê-la.
Toda ela irradia amor. Amor e carinho para todos.
Tão simples e tão só. Mas tanta fé.
Tanta fé em Deus.
Quando a observo melhor está no ar, a flutuar.
Toda (completamente, toda) branca.
Uma brancura que ofusca. Como se tentasse olhar para o sol.
Ela, tão miseravelmente sofrida é que me ilumina a mim.
Sorrindo carinhosamente.
Simplesmente. Como só ela consegue ser. Assim...
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