22 de abril de 2006
Um elefante, o chefe da manada, estava ali a olhar fixamente para mim.
Via-lhe perfeitamente o olho grande e atento, com as muitas rugas da pele empoeirada. A olhar para mim. Afastei-me um pouco e vi a manada andando, cheia de calma, baixo o sol quente e ar muito seco.
Percebi que precisavam de água..
As árvores aparecem e, com elas, um oásis de água barrenta.
As árvores de folhas frescas eram muitas e por uma grande região.
A manada desta vez estava salva.
A região era de uma secura dramática.
Uma luz ou uma estrada passou pelas árvores e veio iluminar todos os que bebiam ou se molhavam na água.
Todos parámos a observá-la.
Ela elevou-se e ainda mais grandiosa, envolveu-nos.
E voámos alto. Para um novo céu, um outro oásis.
Ficámos todos mais bonitos e brilhávamos como essa estrada.
O chefe da manada abraçou-me na sua tromba.
A água estava completamente limpa e corria um rio.
Um rio novo de esperança.
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