12 de abril de 2006
Voando sempre a uma velocidade incrível vou sempre vendo a luz, aonde devo chegar.
No meio da escuridão ela é o único guia do meu destino.
Cheguei e parece ser uma construção industrial de algo tóxico, porque os guardas têm máscaras na cabeça - azuis escuras e só os olhos se vêem. Por acaso... a olharem para mim friamente.
Mas não me dão importância.
Entretanto vão-se embora em carros, ou jipes.
Fico a olhar para o que parece ser uma administração abandonada e enormes armazéns vazios.
Nesta altura os armazéns abrem-se ao meio e enchem tudo de luz.
O chão abre também em fendas.
Agora os sulcos vão para mais longe deixando antever túneis e túneis seguidos.
Em subsolos mais fundos saem pessoas "a voar" como se fossem libertas de uma prisão.
Vestidas com túnicas de cores claras ou escuras.
O chão continua a abrir e a mostrar mais túneis.
E lá, no espaço mais fundo, está uma rapariga de túnica clara. Assustada, mas estende-me a mão para a ajudar a subir.
Eis que vem a voar também.
Observando melhor vejo que todos seguem os reflexos de uma luz fortíssima, em grande alegria. Outros esperam-nos nessa zona iluminada, também em grande júbilo.
É um reencontro feliz.
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