4 de abril de 2006
Passado o portão do templo a luz encandeava. Não conseguia ver nada.
Aos poucos porém pareceu-me ver um campo verde e ao pé de mim, na minha direcção, um cordeirinho de lã muito branca e macia.
Ficou junto a mim a balir. Até que resolvi pegar-lhe ao colo.
Como era macio...
Comecei a andar pelo campo que se transformou no cume alto de uma montanha nevada.
Mas ao pé de mim e do cordeiro havia relva fresca e flores de todas as cores.
Apareceu uma criança, pequena e, juntos, fomos subindo o que faltava da montanha.
A vista era tão linda e deslumbrante para baixo como para o céu.
Parámos à borda de um lago, pequeno e redondo, a descansar.
Uma luz amarela e forte do Sol iluminava tudo.
A beleza - será ela própria um paraíso?
Tudo rodopia à minha volta.
Ohhhhh! a miragem...
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