29 de março de 2006
Da queda de água limpa, limpíssima, sem formar vapor ou espuma mas encaixada entre rochas pouco altas. Cheias da frescura, junto de variados tons de verde e de árvores altivas, caíam flores de muitas cores.
Pareciam mergulhar na frescura da água em torrente. Misturava-se tudo e pacíficamente corriam depois em leito transparente.
Até as margens aspiravam os perfumes que as águas transportavam.
Um homem com ar grave ou preocupado apareceu. E a queda de água e as suas flores transferiram-se para a sua beira, banhando-o como se estivesse por baixo de uma fonte.
Lentamente foi percebendo da sua situação e sorriu da sua limpeza cristalina. Com modos mais confiantes sentou-se pensativo.
Tudo poderá sempre ser melhorado e para isso basta por vezes uma mudança de atitude, para o que está mais perto e nem sempre é totalmente aproveitado, por isso mesmo.
Descansada a mente, as flores criaram raízes e são já nenúfares. Um jardim na água limpa, limpíssima a deslizar para o infinito.
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