3 de maio de 2006
Uma rosa, aliás uma rosa ainda em botão, está a esvoaçar por cima do jardim.
Uma tartaruga impaciente bate frenética nas bordas do seu lago.
A rosa em botão abre e fica ainda mais bonita.
A tartaruga não pára e parece querer trepar do lago para a relva do jardim.
Da rosa desprendem-se pérolas e estrelas que se dirigem a toda a envoltura do jardim e para o céu.
A tarataruga continua a fazer ruído. Os pardais secundam-na. Mas este som é melodioso.
A rosa cresce agora e preenche todo o espaço até ao céu.
Tudo à sua volta tem estrelas, onde estavam as pérolas.
O chão está cheio das estrelas primeiras que lá caíram.
A tartaruga quererá a relva, infinito verde ao lado do seu lago?
De uma coluna de luz do sol, a incidir no jardim e no chão, tudo o que ela ilumina ganha novos tons, nova graça, nova beleza.
Parece tudo lavado e fresco.
A tartaruga também.
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