2 de maio de 2006
Vou viajar. De avião gosto mais. As distâncias são automaticamente maiores.
Mamã, que fazes aqui? Vieste despedir-te?
Mas tu não podes vir. Eu é que posso despedir-me de ti.
Algo está diferente.
Não quero voltar lá, nem ali sequer.
Tudo o que tenha camas, hospitais ou doenças.
Pois é, prefiro viajar. O problema é que não estou a ver nada.
Então estás aí! Outra vez ou ainda?
Morremos? Ou estamos vivos?
Dói-me a cabeça. Está tudo igual...
Mas já passou muito tempo.
Nos sonhos é tudo tão depressa.
O telefone não toca. Então não é preciso nada.
Sonho ou realidade.
Talvez a realidade do sonho - como dizem os poetas.
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Você é assim
Um sonho p'ra mim...
E a gente mal se cansa
De ser criança.
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