12 de maio de 2006
Azáfama nos portões e entradas.
Ambulâncias, carros e pessoas apressadas.
Exames, elevadores, macas, enfermeiros e auxiliares.
Cheiros a comida e barulho de carrinhos e loiças. Quartos, duches.
Enfermarias e outra vez macas e elevadores.
Estão todos verdes. Pronto! É a cirurgia.
Anestesistas e anestesias. Sono. Tanto sono.
Sala nova e enfermeiras preocupadas com os valores das máquinas.
Ena! Tanta máquina.
Uma criança chora. São saudades de casa e dos pais.
A mãe já está lá. Luzes de candeeiros.
Não se consegue mexer um músculo mas as enfermeiras estão satisfeitas.
As máquinas não falham.
Mais luzes, mas estas não são das lâmpadas.
São feixes dirigidos: são luzes azuis. Iluminam só as zonas do corpo que foram tratadas.
Parece que uma estrela está no centro da sala. Não percebo como está ali.
Vai abrir ao centro e o seu brilho encandeia.
Tudo fica iluminado como se fosse meio-dia de sol forte.
Tenho que fechar os olhos.
Que é isto? A sala desapareceu.
Ficou uma pérola branca.
E a luz. Lindo!
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