17 de maio de 2006
Ladeámos o jardim.
Trazíamos nas mãos as alianças de filhos que iam casar próximo.
Olhei novamente para o jardim.
As árvores brilhavam em tons róseos por cima das suas copas verdes.
Bem verdes da Primavera em força.
Pareciam estrelas a poisar nas árvores.
O seu brilho depois ora se dirigia para o jardim ora para o céu azul e soalheiro.
Tentei observar melhor quantas cores brilhavam. Não consegui contá-las.
Entretanto as árvores balouçavam na minha direcção.
Pensei então no planeta, nas regiões desérticas, nas neves, nos mares.
E, como não podia deixar de ser, nos maus tratos e desleixos humanos que o estão a destruir constantemente.
O jardim chamava-me outra vez.
Virei-me e vi o chão (de terra batida) cheio daquelas estrelas multicolores a brilhar.
Parecia um jardim encantado.
Resolvemos entrar por um dos portões e percorrê-lo.
Parecia que o via pela primeira vez.
Ali uma nova esplanada esperava hora de abertura.
E pensei também que ainda somos poucos para conseguir a hora de abertura esclarecida da mente.
Fica a fé na expectativa.
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