30 de maio de 2006
Um minuto e a vida. Eis uma relação algo misteriosa.
Para uns, a vida corre num minuto e querem mais.
Porque não fizeram tudo o que pretendiam.
Mas ainda não sabem, também, se queriam mesmo fazer o que pretendiam.
Para outros, um minuto é a vida inteira.
Cada instante é aproveitado como se fosse o último instante de vida.
Muita loucura, muita coragem. Muita ansiedade, alguma serenidade.
Quando temos a vida nas mãos - a nossa vida - o tempo para a viver altera-se completamente.
A luz detém a cor das cores. As melodias, os sons mais nítidos.
As canções trazem poemas até nos "gemidos sonoros", na ilusão da rima.
Mas as pessoas parecem penduradas no ar.
Os mais chegados, não. Esses sorriem especialmente para nós, de modo cúmplice.
Às tantas, somos nós que nos elevamos no ar, afastando-nos do mundo habitual.
Chegados aí estamos a braços com a realidade e o que parece.
Enfim, outra versão do "ser ou não ser".
São os nossos, que estão connosco dia após dia, que fazem essa diferença.
Vejamos... são um pouco de nós e nós, um pouco deles.
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