25 de maio de 2006
Pareciam um barco de papel no lago.
Mas eram flores em base de jasmins na água prateada do mar.
Boiando, sem ondas, tranquilamente, afastavam-se da praia.
Na direcção do sol no horizonte.
Os reflexos da luz do sol iluminavam-nas. Transformavam-se os verdes e as cores variadas em tons azul celeste e prata.
A água era azul com rastros brancos, cheios de brilho pela acção do sol, agora mais alto.
Creio que poderia adormecer com esta imagem, na esperança de temperar os meus sonhos com esta luz.
Gostaria que esta luminosidade azulada e serena abrangesse o planeta. O mundo.
Traz significantes de paz, harmonia, integridade.
É isso! Faz que tudo, o todo diferenciado, seja unido.
Unificado numa só vontade - integridade.
Quantos valores poderiam ser ultrapassados. Outros procurados.
Descobertos, até, tornando-se imprescindíveis.
Atingir o ponto zero para recomeçar com escolhas mais pausadas.
Mais fortes e seguras de que, contra as tempestades, o caminho é a rota desenhada pelo próprio eu.
Um eu que emerge como um repuxo cristalino.
E a força de um sol na própria vida.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home