6 de junho de 2006
Cremes, loções, gels. Caixas, boiões, frascos.
Embalagens simples se são desinfectantes. Luxuosas para um "niquinho" de produto quando são de perfumaria.
Tem que se usar protecção para tudo.
Para o sol, para a chuva. Para o frio e para o calor. Para a secura e para a humidade.
Mais as roupas, os lenços/écharpes, os chapéus, os gorros.
Gerações de centros comerciais - dizem uns.
Gente previdente e preocupada consigo - dizem outros.
É o consumismo - ainda dizem outros.
Parece que o dia a dia gira em torno de duas preocupações essenciais: conforto e conforto saudável.
Hoje ouvi falar de ioga grátis e técnicas de relaxe e de concentração.
Numa primeira observação dir-se-ia que o equilíbrio entre corpo e mente é inferior, em interesse geral, do que a cedência ao marketing.
Quem percebe a verdade? Que é a verdade...
A verdade entre nós mesmos - entre o próprio (ou consigo mesmo).
Ou a verdade entre nós e os outros.
Que diz a verdade. Alguém traduziu mal o que Jesus disse. Ou Pilatos.
A verdade andará por aí aos molhos.
Ou à venda nas bancas.
Ou está em algum lugar perfeitamente puro dentro de nós.
E há alguém que quer entrar lá...
Aquele que sabe ser importante, para si próprio, entrar nesse lugar de si.
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