5 de junho de 2006
Almoço na cantina. Ou refeitório para usar a terminologia moderna.
O costume, sopa- prato-sobremesa com fruta ou doce- pão e água.
A novidade da época actual para o passado é a salada conforme se quer.
Tudo bom e a fome é muita.
A companhia é uma aniversariante cheia de fibra e de boa vontade.
Muito querida avó de netos já casadoiros.
Também como habitualmente, os problemas na mesa.
Não é fácil mudar o rumo à conversa mas apetecia temas para distrair mais. Alegrar até.
Só girando para os netos e prever bisnetos para aqueles braços se reconfortarem outra vez na doçura.
Em laços amorosos renovados, a lembrar uma infância própria e a dos filhos.
Fico a sonhar e pergunto-me. Pergunto ao sol, ao céu, a Deus - enfim..., pergunto porque não sei a resposta.
Pergunto porque cortamos com os laços da infância. Especialmente se fomos felizes.
Que perdemos pelo caminho, que nos impede de ver o amor como o principal elemento da nossa felicidade.
O amor carinhoso, mais que o amor paixão, que transforma até os nossos sentidos.
Transforma as nossas razões em serenidade de vida.
Aí a realidade e a vida criam um laço indestrutível de felicidade.
0 Comments:
Enviar um comentário
<< Home