20 de junho de 2006
Sesmarias, prados, colinas. Paisagem enfim rural. Longe das cidades e sequer de vilas.
No meio da paisagem uma casa típica.
Adegas no piso térreo e habitação no andar de cima.
Escada em madeira a formar quarto minguante.
Espelho e cabides no patamar central.
Soalho de madeira maciça, limpa dos nós típicos.
Madeira boa, de primeira, mas acusando anos de abandono no trato civilizado em benefício de bichinhos.
Janelas antigas com portadas pesadas e vidros finos já partidos.
Seres, sombras, caveiras, cortinas a esvoaçar sem precisarem da aragem.
Todos olham espantados a intrusão.
Alguns poisam nas poeiras do tempo. Outros vêm ver a novidade da visita.
Todos querem melhor e estão mais que fartos de esperar. Querem fazer algo melhor do que andar por ali.
Abre-se uma estrada depois da porta deixada aberta para dar luz.
A estrada mostra as cores do arco-íris. Flores novas da Primavera enfeitam-na.
Folhas verdes abanam em leque e refrescam do calor que se faz sentir.
Os céus tomam cores róseas.
O Verão vem aí.
A liberdade já veio...
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